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Jornal A Gazeta do Acre

TRÂNSITO NOS GRANDES CENTROS

 

Nos chamados grandes centro está cada vez mais difícil sair de casa sem antes planejar o que se deseja fazer.

Isto tem uma razão muito simples. O trânsito. Chegar ao destino de ônibus? metrô? automóvel? a pé? bicicleta? moto?.

 

Qualquer que seja a alternativa escolhida, deparamos com uma dificuldade que se alastra a cada dia. A mobilidade. Grande parte disso por causa do boom da venda de veículos automotores devido à facilidade de financiamento e o aumento do poder aquisitivo. O que é muito positivo e válido, afinal todos têm o direito de adquirir bens conforme a sua necessidade e condições, facilitar a sua locomoção e ter conforto e segurança para ir e vir ao trabalho ou passeio.

 

O grande problema é que o poder público não consegue acompanhar esse crescimento desenfreado na organização da infraestrutura viária e de transporte coletivo, isto é, o investimento para a tal infraestrutura não é proporcional ao crescimento da aglomeração populacional.

Como já citei em artigo anterior, a aglomeração voltou com intensidade muito grande por causa das dificuldades encontradas nos recantos mais remotos.

O sistema viário está completamente saturado e sem modernizações tecnológicas e de engenharia o que torna o trânsito cada dia mais caótico e sem civilidade. E falando em civilidade, já que lançaram a campanha “Trânsito Mais Gentil”, deveriam investir pesado nela para que se faça valer de verdade. Até agora, está tudo muito tímido e restrito a algumas regiões. Dificilmente se ouve falar em gentileza no trânsito e na prática se vê menos ainda. Só citando uma curiosidade;

Aqui em Brasília percebi uma prática há muito abandonada em, por exemplo, São Paulo. Quando sinalizo que vou mudar de faixa, o condutor que está ao meu lado, ao invés de desacelerar para deixar que eu mude, ele acelera impedindo que eu entre na frente dele.

Ora! É uma situação que não presenciava há pelo menos vinte (20) anos. Instala-se faixa para pedestre como um exemplo para todo o país, mas na condução do veículo em si, zero de civilidade e gentileza.

Aí volta a velha máxima de toda e qualquer situação que requer um pouco de educação. Campanhas educativas agressivas o ano todo para não deixar morrer aquilo que, com muito custo, se conseguiu implantar e não ficar restrito somente aos itens que obtiveram sucesso. Precisamos inovar , sair na frente, conscientizar aqueles que não percebem ou não querem perceber que o Sistema está em mudança constante e que por trás de tudo isso vem muito mais novidades e inovações.

O transporte coletivo está sucateado e abandonado em grande parte do país. Numa cidade como Brasília, planejada, com muito espaço, pasmem, construíram faixa segregada para ônibus na EPTG (Estrada Parque Taguatinga-Guará) e EPNB (Estrada Parque Núcleo Bandeirantes) com apena uma (01) faixa.

Onde foi parar o planejamento?

Com tanto espaço, já deveriam ter construída a dita faixa com duas pistas possibilitando a ultrapassagem dos coletivos, a exemplo da cidade de Bogotá (Colômbia) diminuindo ainda mais o tempo de viagem, já que não formaria comboios nos pontos mais críticos, pois possibilitariam a ultrapassagem daqueles que só teriam a necessidade de parar no próximo.

Assim vamo-nos arrastando com dificuldades várias, principalmente os que residem ou trabalham nas grandes metrópoles.

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