“Privatização” de rodovias, na verdade, não é o termo correto, pois privatizar seria, no caso, a empresa vencedora do leilão, comprar todo trecho da rodovia incluindo a faixa de domínio (extensão da pista de rolamento e a área para sua expansão) tornando-se dono dela. Não é isso que acontece. A empresa vencedora recebe a concessão por 20 ou 25 anos para poder explorá-la mediante contrato onde são estabelecidos valores, carência, formas de conservação e muitos outros itens que fazem parte do certame.
Durante a campanha presidencial, a então candidata Dilma Rousseff citou o “sucesso” de seu modelo de “privatização” de estradas, no qual vence o leilão a empresa que se comprometer a praticar o menor valor a ser cobrado nas praças de pedágio do trecho recebido para explorar durante 25 anos.