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Jornal A Gazeta do Acre

POLÊMICA DAS BICICLETAS/ELÉTRICAS

Hoje dia 11/04/2015 é o Dia: da Escola de Samba, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de Santa Gema, de Santo Estanislau, de São Leão I, do Papa, do Infectologista.

O uso da bicicleta elétrica já é prática na Europa e China há muito tempo.

 

Países como a França, já contam com uma frota de mais de 25 (vinte e cinco) mil e a Holanda com mais de 200 (duzentos) mil veículos desse tipo.

 

O ultimo desafio Intermodal, realizado em diversas capitais brasileiras em outubro de 2009, mostrou que a bike é mais rápida até que o helicóptero nos horários mais críticos do trânsito apesar de não ultrapassar os 25 (vinte e cinco) km/h e uma carga de 6 (seis) a 8 (oito) horas é o suficiente para rodar até 70 (setenta) km.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) vai apresentar um conjunto de normas para regulamentar a utilização de bicicletas elétricas em todo o País.

Espera-se que as novas regras permitam que os veículos trafeguem em ciclovias e seus condutores não precisem de habilitação específica.

Conforme estudos do Denatran, os veículos com velocidade de até 20 (vinte) km/h e com motor de até 4 (quatro) quilowatts de potência serão enquadrados em normas específicas de circulação como não serem abordados por agentes da lei seca, por exemplo.

As regras definitivas estão sendo estudadas por uma comissão do Denatran para que elas entrem em vigor sem ferir o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Decisão comemorada por ativistas da mobilidade sustentável já que a bicicletas são práticas, econômicas, silenciosas, não emitem nenhum gás poluente na atmosfera e garante transporte rápido e econômico para qualquer lugar.

Em alguns estados como Rio de Janeiro e São Paulo estão estudando a viabilidade e regras para circulação das bicicletas elétricas por não terem malha suficiente de ciclovias para atender aos interessados, caso a demanda sofra uma elevação considerável. Aliás, poucas cidades brasileiras sequer se preocuparam, até o presente momento, em “deixar um espaço para ciclovia” quando do seu planejamento viário.

Na cidade de São Paulo, estão sendo pintadas as ciclofaixas que, segundo o Ministério Público do Estado, sem critérios e sem estudos e muito menos sem projeto executivo tanto que foi proibida a continuação da implementação dessa modalidade de segregação, com exceção da ciclovia da Av. Paulista. Decisão essa que já foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e o embate agora está entre os dois poderes do Estado.

Na realidade, como espectador, vejo que muitas faixas estão sendo pintadas em ruas sem nenhuma condição de transitar com uma bicicleta tamanho é o declive/aclive, isto é, não se consegue subir pedalando e descer montado na bicicleta estaria correndo grande risco de perder o controle e se acidentar.

No Rio de Janeiro o uso da bicicleta foi regulamentado a partir do decreto publicado no “Diário Oficial” do último dia 7 (sete) equiparando os modelos elétricos às bicicletas tradicionais de propulsão humana o que gerou polêmica entre a prefeitura e o Denatran.

Embora seja uma tendência mundial, fatores como tradição de uso de bicicletas como meio de transporte, maior oferta de marcas e modelos, políticas públicas de incentivo ao uso desses também ajudam a impulsionar as vendas e a popularizar o uso.

No Brasil podemos dizer que o incentivo é nulo e os altos preços (chegam a custar quase R$ 3.000,00 [três mil] reais) tornam a popularização das tais bicicletas elétricas quase impossível, por enquanto.

As iniciativas para a produção de bicicletas elétricas ainda é tímida e com um custo muito elevado para os padrões das pessoas que poderiam se beneficiar substituindo as tradicionais pelas elétricas. Empresas como a Big Bikes, Eco Bikes e Porto Seguro estão disponibilizando bicicletas elétricas para compra em diversas partes do Brasil com preços variando entre R$ 1.990,00 (hum mil novecentos e noventa) reais a R$ 2.990,00 (dois mil novecentos e noventa) reais possuindo itens como bagageiros e baús, travas antifurto banco de carona e até seguro contra roubo que em recente reportagem feita por uma emissora de TV em São Paulo, usuários reclamaram do alto custo desse tipo de seguro (bicicleta comum), mas que mesmo assim achavam vantajoso fazê-lo por causa do aumento da incidência de roubos e pela sofisticação apresentada por alguns modelos importados e nacionais.

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