No Brasil já existem algumas cidades como Vitória-ES, Porto Alegre-RS e Brasília-DF onde o pedestre pode sinalizar, onde não existir semáforo, esticando o braço com a palma da mão aberta indicando o desejo de fazer a travessia na faixa, esperar os veículos pararem e atravessar. Esse sinal com o braço e a mão não é lei, mas respeita o código de trânsito em vigor.
Volto a insistir que a educação para o trânsito é fundamental. Infelizmente o poder público nunca tem verba e muito menos equipe qualificada para essa tal educação.
A educação é importantíssima tanto voltada para o condutor quanto para o pedestre porque não se trata de respeitar as faixas do asfalto e sim respeitar quem está transitando por ela, ou seja, o pedestre, que por sua vez deve utilizá-la para efetuar a travessia.
A conscientização consiste em fazer com que o pedestre e condutor criem a cultura de que não há lugar inadequado e sim, que existe um local mais apropriado para se fazer a travessia que é a dita faixa pintada horizontalmente, no asfalto, na cor branca, em retângulos, especialmente para esse fim.
Em vários municípios do Brasil, está tornando lei e sendo obrigadas a ser adotada pelo órgão responsável pelo trânsito, a colocação de faixas de segurança elevada em frente às instituições de ensino público ou privado devidamente sinalizadas conforme o nosso Código em vigor, com prioridade aos estabelecimentos com maior circulação de menores de idade e idosos.
Quando insisto na tal da educação para o trânsito, é para que leis como a citada acima não caiam no esquecimento, o que é comum e que as campanhas sejam mais bem elaboradas com uma pitada de humor ou até mesmo com brincadeiras sarcásticas para provocar a percepção dos menos atentos.
Estamos no 13º ano da faixa de segurança. Cá entre nós, sem muito que comemorar, ou melhor, sem nada a comemorar.
DÊ PREFERÊNCIA À VIDA.
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