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Jornal A Gazeta do Acre

FAIXA DE PEDESTRE

No nosso português (faixa de segurança ou faixa de pedestre), no português europeu (passagem de peões ou passadeira), termo utilizado para as listras horizontais que determinam a área para a travessia de pedestre de ruas, avenidas e vias em geral.

Um tema muito comentado nesses últimos tempos. Somente nos últimos tempos. Mas vejam há quanto tempo deveríamos estar praticando a educação para esse tipo de sinalização. Os Beatles foram os precursores em fazer uma campanha educativa numa faixa de pedestre localizada na Rua Abbey Road na cidade de Londres-Inglaterra.

No Brasil já existem algumas cidades como Vitória-ES, Porto Alegre-RS e Brasília-DF onde o pedestre pode sinalizar, onde não existir semáforo, esticando o braço com a palma da mão aberta indicando o desejo de fazer a travessia na faixa, esperar os veículos pararem e atravessar. Esse sinal com o braço e a mão não é lei, mas respeita o código de trânsito em vigor.

Volto a insistir que a educação para o trânsito é fundamental. Infelizmente o poder público nunca tem verba e muito menos equipe qualificada para essa tal educação.

A educação é importantíssima tanto voltada para o condutor quanto para o pedestre porque não se trata de respeitar as faixas do asfalto e sim respeitar quem está transitando por ela, ou seja, o pedestre, que por sua vez deve utilizá-la para efetuar a travessia.

A conscientização consiste em fazer com que o pedestre e condutor criem a cultura de que não há lugar inadequado e sim, que existe um local mais apropriado para se fazer a travessia que é a dita faixa pintada horizontalmente, no asfalto, na cor branca, em retângulos, especialmente para esse fim.

Em vários municípios do Brasil, está tornando lei e sendo obrigadas a ser adotada pelo órgão responsável pelo trânsito, a colocação de faixas de segurança elevada em frente às instituições de ensino público ou privado devidamente sinalizadas conforme o nosso Código em vigor, com prioridade aos estabelecimentos com maior circulação de menores de idade e idosos.

Quando insisto na tal da educação para o trânsito, é para que leis como a citada acima não caiam no esquecimento, o que é comum e que as campanhas sejam mais bem elaboradas com uma pitada de humor ou até mesmo com brincadeiras sarcásticas para provocar a percepção dos menos atentos.

Estamos no 13º ano da faixa de segurança. Cá entre nós, sem muito que comemorar, ou melhor, sem nada a comemorar.

DÊ PREFERÊNCIA À VIDA.

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