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Jornal A Gazeta do Acre

ATITUDE E COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO

16/04/2016 É o Dia: Nacional do Lions Clube, Nacional da Voz, do Sacerdócio, Nacional do Leonismo, de Santa Bernadete Soubirous, de Santa Júlia, de São Acácio ou Agatangelo, de São Benedito José Labre, de São Calisto, de São Marçal.

O DENATRAN tem um filme no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=W6B1tlccNTg.) onde dá algumas dicas a respeito do comportamento e atitudes a serem tomadas ou evitadas no trânsito.

Como diz o próprio órgão regulador, é você quem deve mudar para melhorar o trânsito. Estamos falando de mudança de hábito. Coisa difícil de colocar em prática pela experiência nossa no dia a dia. A resistência às mudanças de hábitos e costumes é crônica não só na nossa pátria, mas no universo como um todo.

Somos resistentes em experimentar novas rotas para ir e vir do trabalho quando estamos com veículo próprio e mais ainda em tomar um coletivo que faça outro trajeto, mas que passará necessariamente pela rua perto de sua residência.

Existem várias reportagens a respeito do assunto onde é elencado muitas formas de fazer a população mudar os hábitos adquiridos ao longo dos anos, que vai desde a educação até o extremo que seria a prisão.

Necessário se faz, principalmente nos países ditos “em desenvolvimento”, uma educação maciça, desde o primeiro estágio do ensino. Fazer com que a educação no trânsito faça parte da matéria escolar valendo notas a exemplo das aulas de educação física. Tínhamos aulas de música onde eram ensinados os hinos da nossa pátria, matéria que infelizmente foi banida e que hoje somos obrigados a ver intérpretes famosos cantando o Hino Nacional Brasileiro de modo errado em eventos importantíssimos virando piada nas redes sociais. Tínhamos também a matéria denominada Educação Moral e Cívica onde eram dadas noções de moralidade e civilidade que também, infelizmente, foi banida da grade curricular. Quem é desse tempo tem até nos dias de hoje, essas noções e hinos incutidos na memória mesmo que vagamente, e que um simples toque desperta e relembra de maneira natural e também o quanto é importante ter noções de moralidade e civilidade, o que está fazendo muita falta na juventude atual.

A exemplo de países como a Coréia do Sul, o poder público precisa voltar os olhos para a educação de modo ágil e eficaz, pois num período de dez anos (2004 a 2013) o número de veículos trafegando pelas rodovias do país passou de 39,2 milhões para 78,8 milhões (CNT 2013).

Louvável o esforço dos órgãos de pouquíssimas localidades em levar um pouco da educação para o trânsito até as escolas. Louvável também as escolas que levam seus alunos até os órgãos para mostrar um pouco do que se trata o trânsito e por tabela mostrando o que é civilidade.

É muito pouco considerando a extensão territorial e a população que se aglomera a cada dia nas cidades que estão em desenvolvimento e como consequência, aumentando o trânsito de um modo geral.

É preciso mais. Incluir a educação para o trânsito na grade curricular das escolas desde o início do aprendizado do alfabeto. Só assim teremos, a longo prazo, um trânsito mais civilizado e educado. Por enquanto precisamos conviver com o que estamos presenciando que é o resultado do abandono total dessa educação por um tempo muito grande, mais precisamente entre as décadas de 1960 e 1970.

O DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) fazia panfletagem maciça pelas praças de pedágios, naquela época administrada pelo estado, a respeito de todos os assuntos ligados ao trânsito. Isso acabou assim como acabou a cobrança de pedágio e como consequência, o abandono das praças de pedágio que era possível, em algumas estradas, ver os esqueletos até bem pouco tempo atrás.

Sem a intervenção do Estado na conscientização desde a mais tenra idade escolar, nós não vamos presenciar mudanças significativas. O poder público precisa incentivar a população nessa mudança a exemplo tímida, porém válida, de algumas localidades como Brasília-DF e as cidades do entorno que se localiza no estado de Goiás, o respeito para com os pedestres.

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