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Jornal A Gazeta do Acre

MÊS DA MOBILIDADE

Dia 19/09/2015 é o Dia: do Comprador, do Ortopedista, Estadual do Profissional Pedagogo (MT), Estadual do Chamamé (MS), da Agropecuária (PR), da Mobilização Social pela Educação (GO), do Adolescente (SP), do Educador Social (CE), Estadual dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia (ES), de São Januário, Mundial da Limpeza do Litoral em 2015, de São Geraldo, Nacional do Teatro. Lembrando que dia 22/09 é o Dia Mundial Sem Carro.

Com o crescimento da urbanização e da industrialização nas sociedades do mundo todo, houve a proliferação do automóvel como meio principal de locomoção. As pessoas utilizam esse instrumento para o deslocamento entre diferentes lugares, muitos deles distantes entre si. Dessa forma, o carro tornou-se parte integrante de nossas vidas, de forma que, para muitos, é difícil pensar a vida sem ele.

O aumento na utilização dos automóveis, se facilita a vida de um lado, acarreta problemas por outro, aumentando o consumo de combustíveis gerando mais poluentes intensificando os efeitos nocivos para a atmosfera.

Em razão disso, foi criado o Dia Mundial sem Carro em 22 de setembro de 1977 na França. A partir de então, gradativamente vários outros lugares passaram a celebrá-la, principalmente em razão da atuação de grupos ambientalistas e também de ativistas que lutam também por uma melhor mobilidade urbana. Nos anos 2000, várias nações europeias já haviam difundido essa prática, inclusive com a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, criada pela União Europeia.

O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A ideia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há diferentes formas de ir e vir além do para-brisa.

Na cidade de São Paulo são realizadas atividades desde 2003. Com pedalada-manifesto em 2004, no ano de 2005 houve até visita à Câmara de Vereadores. Até 2006, essas atividades eram realizadas principalmente por iniciativa de cicloativistas e participantes da bicicletada, com apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. As iniciativas dos ciclistas paulistanos continuaram ocorrendo em 2007 e 2008, mas desde 2007 passamos a contar com o Movimento Nossa São Paulo para engrossar o coro, realizando novas atividades e eventos e trazendo mais visibilidade para a data.

Várias outras cidades brasileiras, a partir de 2010 passaram a “comemorar” a data, no mínimo timidamente, com uma bicicletada, no dia 22. Já em 2011, algumas cidades programaram eventos para o mês inteiro, que começou a ser chamado informalmente de Mês da Mobilidade. A partir de então, a adesão do povo e de setores do poder público só aumentou, bem como o esclarecimento correto sobre o DMSC (Dia Mundial Sem Carro).

Ao longo do último século, nossas cidades foram adaptadas para atender prioritariamente ao carro, não às pessoas que nelas vivem. Investiu-se muito mais no uso individual do automóvel do que em soluções de transporte coletivo. À medida que as cidades e o país cresciam, deu-se ênfase em possibilitar a venda massificada de automóveis (com incentivos contínuos às montadoras e com facilidades inimagináveis ao crédito) e à criação de infraestrutura para que esses carros rodassem (em prol das empreiteiras e afins).

Nessa linha de pensamento, cada cidadão deveria resolver por conta própria o “seu” problema de mobilidade. Nesse momento o carro incorporou a imagem de liberdade de ir e vir e de poder quando, na realidade, não era sinônimo de liberdade muito menos de poder, mas a alternativa que lhe restou. As ferrovias foram desmanteladas ao longo do século e as hidrovias não saíram do papel. As rodovias se espalharam por todo país, até no coração da floresta amazônica, levando o desmatamento a poluição e a degradação. Os investimentos em transporte coletivo sobre rodas ou trilhos foram sempre muito menores que os investimentos diretos ou indiretos no modal de mobilidade individual e particular. (Pesquisa Google)

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