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Jornal A Gazeta do Acre

LOGÍSTICA E O TRANSPORTE COLETIVO

Hoje dia 28/02/2015, é o Dia de São Leandro, Dia Mundial das Doenças Raras, Dia da Ressaca, Dia de São Justo, Dia de São Leandro, Dia de São Romão, Dia de São Serapião.

Para a grande maioria das pessoas, logística significa o transporte de algum produto de um lugar para outro de modo organizado. Ela não se refere apenas à distribuição física de produtos. Está ligada diretamente à GESTÃO de estoques, armazenagem, distribuição, compras, transporte e das atividades de apoio que esse complexo sistema necessita.

Vejamos alguns conceitos de logística:

“O processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor”. (Novaes (2004, p. 35)

“Logística é a parcela do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implanta e controla o fluxo eficiente e eficaz de matérias primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relacionadas, desde seu ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos”. (Yoshizaki 2000, p. 27)

Esses dois conceitos foram adaptados do original dada pela Council of Logistics Management. Podemos verificar que não são muito diferentes, muito pelo contrário, se assemelham em quase tudo principalmente no que diz respeito a atender aos anseios dos consumidores.

Em relação ao transporte de passageiros a estrutura segue o que verificamos hoje, isto é, nas categorias municipal, intermunicipal, interestadual e internacional, podendo atuar sob regime regular ou especial (turístico ou fretamento) que tem grande representatividade nacional, pois refere-se ao deslocamento de pessoas, principalmente por ter a tarifa menor em relação ao transporte aéreo e por atingir as mais remotas localidades sem falar no modal hidroviário que é o único meio de transporte existentes nos rincões desse imenso continente que é o nosso Brasil.

A logística torna-se importante no transporte de passageiros em massa, porque ela representa a organização do setor no que diz respeito ao trajeto executado, intervalo entre os veículos do trajeto … e que chega ao treinamento, por parte das empresas concessionárias, dos condutores (no que diz respeito à dirigibilidade), dos cobradores (no que diz respeito ao bom atendimento dentro dos coletivos) e, se for o caso, dos atendentes dos pontos de venda ou recarga dos bilhetes ou cartões magnéticos.

Existem, nesse modal, os ônibus urbano convencional, articulado e biarticulado, microonibus, ônibus rodoviário e barcos onde esse modal é predominante e necessário. Os ônibus rodoviários podem ser utilizados em linhas especiais urbanas quando forem seletivas onde o padrão de conforto é diferenciado assim como a tarifa. Para tanto, existem regras estabelecidos por lei e algumas que constam do Código de Transito Brasileiro.

A operação de uma linha de transporte público exige que haja veículos disponíveis, em quantidade suficiente, para atender a demanda prevista. Essa quantidade constitui-se na frota efetiva. Para a substituição de veículos danificados, deve existir em igual proporção, um número de ônibus, chamado de frota reserva. A frota chamada operacional atende a demanda em períodos típicos do dia.

Quanto à renovação da frota, o poder público local estabelece o período, variando entre cinco a dez anos de uso, dependendo das condições do local que favorece ou não a deterioração. Nem sempre isso é obedecido à risca, porque a compra dos veículos segue a disponibilidade do fluxo de caixa da empresa contribuindo para a lentidão na aquisição de novos carros para a substituição dos mais antigos que a cada ano deterioram mais devido tempo de utilização. A economia do país também contribui para a lentidão da renovação da frota devido à política econômica que varia conforme as intempéries internacionais.

Em virtude do descrito acima, presenciamos a circulação de veículos em péssimas condições e nenhum conforto ao usuário. É nesse momento que entra a aplicação das ferramentas de logística que podem corrigir essas distorções com planejamento de longo prazo a vida útil de cada composição podendo definir o momento exato da substituição e os recursos financeiros necessários para tal operação.

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