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Jornal A Gazeta do Acre

O TRÂNSITO E SEU COMPORTAMENTO

Hoje dia 24/05/2014, é o Dia do Vestibulando, Dia Nacional do Milho, Dia do Datilógrafo, Dia da Arma de Infantaria, Dia Nacional do Cigano, Dia do Café e Dia do Detento.

Quem deve mudar para melhorar o trânsito? Pois existe no Youtube, um filme onde o DENATRAN faz um alerta a respeito disso http://www.youtube.com/watch?v=W6B1tlccNTg. Aliás, o DENATRAN através do Ministério das Cidades, posta vários e interessantes pequenos filmes sobre alguns temas nesse site. Deveriam veicular maciçamente nos meios de comunicação, principalmente nas redes de televisão onde alcançaria a população como um todo. Como diz o próprio órgão regulador, é você quem deve mudar para melhorar o trânsito. Estamos falando outra vez, de mudança de hábito. Coisa difícil de colocar em prática pela experiência nossa no dia a dia. A resistência às mudanças de hábitos e costumes é crônica não só na nossa Pátria, mas no universo como um todo.

Somos resistentes em experimentar novas rotas para ir e vir do trabalho quando estamos com veículo próprio e mais ainda em tomar um coletivo que faça outro trajeto, mas que passará necessariamente pela rua perto de sua residência. Existem várias reportagens a respeito do assunto onde são elencadas muitas formas de fazer a população mudar os hábitos adquiridos ao longo dos anos, que vai desde a educação até o extremo que seria a prisão.

Necessário se faz, principalmente nos países ditos “em desenvolvimento”, uma educação maciça, desde o primeiro estágio do ensino. Fazer com que a educação no trânsito faça parte da matéria escolar valendo notas a exemplo das aulas de educação física. Tínhamos aulas de música onde eram ensinados os hinos da nossa pátria, matéria que infelizmente foi banida e que hoje somos obrigados a ver intérpretes famosos cantando o Hino Nacional Brasileiro de modo errado em eventos importantíssimos virando piada nas redes sociais. Tínhamos também a matéria denominada Educação Moral e Cívica onde eram dadas noções de moralidade e civilidade que também, infelizmente, foi banida da grade curricular. Quem é desse tempo tem até nos dias de hoje, essas noções e hinos incutidos na memória mesmo que vagamente, e que um simples toque desperta e relembra de maneira natural. Noções de moralidade e de civilidade nas gerações pós anos 80, é ZERO. Motivo pelo qual acontecem barbaridades no trânsito de todo território nacional e em função disso aparecem campanhas como as intituladas “Trânsito Mais Gentil”. Ora, sem os ensinamentos citados acima, nenhuma campanha fará ou promoverá mudanças de hábito e costumes arraigados durante décadas.

A exemplo de países como a Coréia do Sul, o poder público precisa voltar os olhos para a educação de modo ágil e eficaz.

Louvável o esforço dos órgãos de pouquíssimas localidades em levar um pouco da educação para o trânsito até as escolas. Louvável também as escolas que levam seus alunos até os órgãos para mostrar um pouco do que se trata o trânsito e por tabela mostrando o que é civilidade. É muito pouco considerando a extensão territorial e a população que se aglomera a cada dia nas cidades que estão em desenvolvimento e como consequência, aumentando o trânsito de um modo geral. É preciso mais. Incluir a educação para o trânsito na grade curricular das escolas desde o início do aprendizado do alfabeto.

Só assim teremos, a longo prazo, um trânsito mais civilizado e educado. Por enquanto precisamos conviver com o que estamos presenciando que é o resultado do abandono total dessa educação, mais precisamente entre as décadas de 1960 e 1970.

O DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) fazia panfletagem maciça pelas praças de pedágios, naquela época administrada pelo estado, a respeito de todos os assuntos ligados ao trânsito. Isso acabou assim como acabou a cobrança de pedágio pelo Estado e como consequência, o abandono das praças de pedágio que era possível, em algumas estradas, ver os esqueletos até bem pouco tempo atrás. Sem a intervenção do Estado na conscientização desde a mais tenra idade escolar, nós não vamos presenciar mudanças significativas. O poder público precisa incentivar a população nessa mudança a exemplo tímida, porém válida, do que o METRÔ de São Paulo fez e o que o Rio de Janeiro também fez para o dia mundial sem carro que foi no dia 22/09/2012 relatado na coluna do mesmo dia. Pouquíssimo, mas é um alento saber que está sendo colocada em prática alguma ação para a complicada e difícil tarefa que é a mudança de costumes.

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