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Jornal A Gazeta do Acre

TRANSPORTE ALTERNATIVO TAMBÉM GERA EMPREGO

Hoje dia 05/05/2014 é o Dia de São Vicente Ferrer, Dia da Missa Festiva na Igreja Nossa Senhora da Piedade em Itabira – MG, celebrando os 25 anos de vida Sacerdotal de Padre Emanuel Cordeiro Costa.

O Sistema de Transporte Coletivo é dividido em dois subsistemas, a Rede Estrutural e a Rede Local. O Subsistema Estrutural é composto pelos corredores exclusivos, corredores preferenciais, estações de integração, estação de conexão, integração de modais, ciclovias, bicicletários e estacionamentos.

A Rede Estrutural é operada pelas grandes empresas que fazem, na maioria das vezes, um trajeto longo e até intermunicipais como nas cidades que se interligaram pelo chamado aumento da aglomeração que é, consequentemente, o aumento populacional.

A chamada mobilidade urbana tem obrigado o poder público a dar atenção à acessibilidade do cidadão, principalmente àquele que depende totalmente do transporte público coletivo urbano transformando-a, na mais recente nomenclatura, numa “cidade acessível” composta de rampas nas calçadas e ônibus com elevador para cadeirantes, piso tátil e semáforo sonoro para deficientes visuais, faixa para pedestre elevada para redução de velocidade e muitas outras melhorias que fazem toda a diferença para os mais necessitados.

O Subsistema Local é operado por pessoas físicas, operadores autônomos, cooperativas e associações tudo devidamente legalizado como manda a lei local. Mesmo sendo operado através dessas “organizações”, é regida, fiscalizada e gerida pelo órgão responsável pelo sistema de transporte coletivo urbano do município ou estado obedecendo às regras estabelecidas para a prestação do serviço.

O associativismo têm se mostrado a melhor forma de construção de uma sociedade mais justa exatamente pela inclusão social e maior divisão de renda. No ramo do transporte de passageiros, o associativismo tem grande importância para a organização dos operadores autônomos por proporcionar a possibilidade da representatividade da categoria diante dos órgãos públicos exatamente por poderem assumir contratos e deveres diante desses órgãos.

Para muitos, essa forma de trabalho ainda é uma novidade, pois estavam acostumados a tomar suas próprias decisões, porém sem representatividade.

Por isso é necessário esclarecer:
• A associação defende os direitos dos associados e seus interesses.
• A formação em associação racionaliza as despesas e reduz custos.
• A confiança e a solidariedade entre os associados devem ser a base de trabalho para que tudo corra bem.
• Os associados devem ter como base de trabalho a solidariedade e a confiança entre os associados.
• Quando organizados em associação é possível criar uma forma diferenciada de trabalho como a padronização de atendimento com a consequente melhoria na qualidade do serviço prestado.

A atividade do transporte alternativo passou a ter importante papel na geração de trabalho por causa da crise em certos setores com o consequente aumento do desemprego. Todo o ônibus associado ou cooperativado emprega motorista e cobradores além dos fiscais necessários para controlar a circulação dos veículos fazendo com que sejam gerados, no mínimo, 4 (quatro) empregos diretos.

A descentralização das atividades é uma característica desse tipo de atividade porque ela apenas transporta passageiros e a manutenção, aquisição de peças para reposição, lavagem e outros itens de manutenção são realizadas por empresas de pequeno porte, muitas vezes amigo dos proprietários dos veículos ao contrário das grandes empresas que possuem suas próprias oficinas, estoque de peças para manutenção e de combustível. O transporte alternativo trouxe à tona vários problemas relacionados à mobilidade nas cidades, questões de desemprego ao mesmo tempo em que acabou gerando formas e alternativas de trabalho amenizando um pouco a questão da própria atividade e desemprego.

Caso o Estado não mantenha pulso firme na regulação dessa atividade o caos pelo qual passamos alguns anos atrás estará instalada novamente num curto espaço de tempo.

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