A atitude e o comportamento dos condutores, quando se está atravessando esses trechos, é muito importante para evitar acidentes ou algum outro tipo de ocorrência.
Também se faz necessário estar atento às sinalizações verticais e horizontais que estão apontando para o movimento de pedestres, ciclistas, entre outros, que são comuns dentro de um perímetro urbano.
A velocidade máxima estipulada pelo órgão competente do local varia conforme os riscos avaliados. Essa variação está entre 40 km/h a 90 km/h dependendo do tipo de rodovia (duplicada ou simples), onde existem passarelas, retornos em nível ou grandes obras de arte para acesso às outras rotas, o que também está se tornando cada vez mais comum, tendo em vista as duplicações das principais rodovias que cortam o país e também por causa do advento da “concessão” dessas rodovias ao poder privado, o que tem melhorado significativamente a qualidade das nossas estradas.
Há muito, ainda, a se fazer. Mas é um avanço significativo comparativamente há dez anos onde a grande maioria das estradas brasileiras era de pista simples e com qualidade asfáltica muito precária. É verdade que essa melhora está basicamente concentrada nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e agora, recentemente, avançando pelos estados de Goiás e Minas Gerais. Com a concessão Federal, as principais BR’s, devem, pelos próximos anos, estar com as melhorias em estágio avançado.
É de grande importância estar atento às sinalizações, pois elas estão indicando a velocidade máxima permitida para aquele local porque ali existe um perigo iminente e não raro, a existência de ondulações transversais (quebra molas) fora da especificação estipulada pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro) que faz com que o estrago no veículo seja de grande proporção caso esteja acima da velocidade máxima permitida e também a existência de radares, normalmente no final desse trecho quando o motorista já está imprimindo uma velocidade maior.
Nós, técnicos no assunto, aconselhamos que os caminhões ônibus e mesmo veículos de médio porte transportando carga, reduzam em dez km/h em proporção ao estipulado no local exatamente por ser de grande porte, lento e sendo lento também para, numa frenagem de emergência, conseguir a sua inércia. Se a velocidade máxima for de 50 km/h, transitar a 40 km/h. Muitos reclamam que esses eventos que obrigam a redução da velocidade atrasam a viagem e causam danos ao veículo.
Pois é. Não deixam de ter certa razão. Mas o crescimento das cidades no entorno da rodovia acontecem justamente por causa dela. Postos de combustíveis, restaurantes, e muitas outras atividades acabam proliferando por causa do movimento que a rodovia acaba proporcionando ao variado tipo de comércio.
Agora com a Lei nº 12.619, de 30/04/2012, que estipula o descanso dos motoristas, muitos preferem os postos de combustíveis que estão próximos ou dentro do perímetro urbano por causa da segurança e da aglomeração de pessoas que supostamente dificultaria a ação daqueles que efetuam o roubo de cargas.
Tenho observado que a variação da velocidade das rodovias que cortam cidades, é muito grande o que requer atenção redobrada por parte dos condutores. Tenho observado também, que a quantidade de radares instalados nesses locais aumentou mesmo com todas as sinalizações e ondulações transversais (quebra molas) instaladas.
Não vale a pena transgredir a regra ali estabelecida por causa de alguns minutos. Isso mesmo. Alguns minutos. Salvo em ocasiões especiais como a comemoração de final de ano quando a quantidade de automóveis triplica, normalmente o que se perde são apenas alguns minutos.
Amigo profissional do volante. Respeite as sinalizações verticais e horizontais. Nenhuma placa ou pintura no leito da rodovia foi feito sem algum estudo prévio.
Com atitude e comportamento adequados a cada situação, façam boa viagem.
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